sábado, setembro 22, 2007

Ele há dias nesta terra....

O mesmo título, é verdade, mas para relatar um diazito nesta terra acima do equador.
Decidimos, tirar o n/o crédito habitação de uma instituição (vulgo ladrões incompetentes) para outra, onde está actualmente um amigo n/o. Tudo facil, pagamos menos, etc etc.
Quando nos dirigimos à solicitadora para que ela possa tratar do processo, tirando-nos de cima as longas horas e papeis de registos provisórios, hipotecas etc, a simpática sra pergunta: já comunicou ao registo predial que agora é casado?
Fiquei, ficámos com aquela cara de ham, aham, pois, hum... acho que não.
Não custa nada disse a sra, é só pedir uma certidão de casamento e uma de nascimento suas, Sr Nuno.
Como temos escritura daqui a meia duzia de dias, havia que apressar pelo que fomos tratar do assunto, dos assuntos, no dia seguinte. E é mesmo esse dia:
Começámos por nos dirigir aos registos centrais para tirar a de nascimento, uma vez que a do casamento até foi rápida e não merece comentários aqui. Nos centrais, mais de uma hora de espera (31 numeros de senha à frente), mesmo com a Paulinha grávidíssima, porque 2 ou 3 pessoas antes de nós, apareceu uma sra a pedir 15 (quinze!) certidões. Imaginem, com uma pessoa apenas a atender...
Enfim. Passámos isso e fomos ao Corte Inglês tratar de coisas boas. Para terminar umas belas , horas de compras, fomos buscar os produtos com aquela coisa da Carta de Compras e claro, pedir o tax free. Para continuar o dia, uma menina com 5 dias de casa que demorou 30 minutos a tratar de 2 papelitos. UUUIIII
Depois, fui tratar de uma mazela no ombro a um fisioterapeuta amigo enquanto a Paula, depois de me deixar, foi tratar de uns assuntos de trabalho ao escritório do meu mano. O amigo despachou-me em 10 minutos e umas dicas. Liguei logo à Paulinha para me apanhar e como ela não tinha acabado o trabalho, combinámos que eu ia andando a pé, pela marginal e nos encontráva-mos a meio caminho. Pois fiz o caminho todo, a pé, com um calor daqueles bons e cheguei ao dito escritório pelo caminho mais longo (se não tivesse ido pela estrada para o tal encontro que nunca aconteceu, era metade da distância, maximo).
Bem, para acabar o dia decidimos ir jantar com o kota pois ia ficar a tomar conta do netinho, meu sobrinho, à noite. Para não termos trabalho, decidimos encomendar a um retaurante muito bom na zona, um belo arroz de pato. Para não perder tempo, combinámos esperar 30min e passava lá a apanhar a iguaria. Pois com um dia destes, o pato só podia estar estragado e por isso pediram-me, depois de lá chegar, para escolher outra coisa.
Após 30 min de seca, apareceu uma cabidela de excelente aspecto. Mas estão a imaginar eu alone, com uma cabidela num pirex, cheia de molho, a andar 2km no carro? Pois, tapetes cheios de gordura, cheirinho bom no carrito e um belo final para este dia.
Vá lá que o meu irmão tem uns belos vinhos em casa.....

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