segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Era uma vez...

... um casal e os seus dois pequenos filhotes na sua nova casa, que decidem preparar a maravilhosa ceia de Natal para a família com toda a intimidade e conforto para que o primeiro Natal da Raquel fosse inesquecível.



Toda a logística preparada, as entradas de cogumelos com um molho secreto ou as gambas gratinadas com espinafres e ainda o clássico bacalhau com broa e o peru recheado. Acompanhamentos de babar, legumes salteados, esparregado, arroz árabe.

As sobremesas não vou referir porque já percebi que esta introdução está a causar água na boca, mas também a intrigar quem está a ler, pois está a pensar, mas onde pretendem chegar com este bla bla?

Bem, às 19h00 do dia 24/12/2009, depois de colocada uma elegante mesa para 19 pessoas e enquanto nos preparávamos para manter a temperatura certa em todos os ambientes, fosse a temperatura do ar, fosse a dos alimentos, a energia eléctrica decide pregar-nos um partida e eis que falta, mas não por cinco minutos ou uma hora mas até às 22h30.

A comida estava gelada, a mesa transbordava de velas para que víssemos alguma coisa e a casa arrefeceu rapidamente. Não queríamos acreditar! Ainda pensámos por instantes, isto parece África, mas rapidamente corrigimos. NÃO! NEM PENSAR! Em Angola teríamos energia porque teríamos um gerador, bem desde que não faltasse combustível ou não houvesse problemas com os caregadores da bateria.
Verdade seja dita, conseguimos o que tinhamos desejado inicialmente, o primeiro Natal da Raquel tornou-se inesquecível, inclusive para o Tiago que viu pela primeira vez o Pai Natal na sua própria casa e se deitou às 2 da manhã, feito inédito para este pirralho que só conta com 2 anos e 3 meses.

Site Feed