Que raio de nome para um “post”. Melhor, só mesmo se fosse o nome do barco. E é. O nosso primeiro barco.
Mas claro que, como tudo nesta terra, têm que haver umas historias únicas. E nem vamos comentar aqui o pequeno atraso na entrega do barco, que foi adquirido a um revendedor local, por sinal muito profissional e conhecedor, sem ironias, mesmo depois de saberem o que vão ler abaixo. Se precisarem de um contacto, é só dizer. Dispensamos a nossa comissão, para os amigos.
No primeiro dia, limitámo-nos a preparar a barcaça para a á
gua: conhecer o clube, os procedimentos de entrada e saída de água, abastecer de gasolina o suficiente para podermos chegar à bomba que fica na ponte-cais, abastecer de óleo o auto-lub e o deposito interior do motor, conhecer os pormenores do barco e preparar a lista de “a fazer” para deixarmos tudo prontinho a zarpar. Apontámos a saída para o dia seguinte.
Chegado o grande dia, o tempo não se mostrava muito apetecível, mas m
esmo assim, insistimos. Lá fomos com o Nessu, o Martins, o Norberto e o Nuno. Teimosos mas nem tanto: a carga de água foi tal, que resolvemos voltar a casa para secar. Não havia condições. Apontámos para hoje, 1º de Maio.
Saímos cedinho, como convém a quem vai para o mar. Che
gados ao clube, a primeira boa notícia: não havia combustível. Mas segundo o responsável, podíamos esperar que o camião estava a caminho. Tinham saído muitos barcos para um concurso de pesca e tinham levado toda a gasolina. OK, esperámos e vamos testando o barco, em terra. O que se resumiu a meter o motor a trabalhar e testar as comunicações de Radio. Tudo OK, esperámos. E esperámos e ao fim de quase 2 horas, o camião chegou. Muita emoção ao meter o barco na água. Assim que entrou na água, e só eu, o Nuno, lá estava por regra do clube, viu-se logo a azelhice: o barco, a recuar, parecia comandado por um deficiente. Quando andou para a frente, pior ainda, até que se viu o que se passava: a direcção estava montada ao contrario. Pois, isso mesmo: o volante para a esquerda, o leme e o barco para a direita. Conseguem imaginar? Nós não, até há pouco….
Felizmente lá havia um mecânico que trocou a montagem das mangueiras e pôs o mundo outra vez às direitas. Depois lá abastecemos o barco para um test drive na água. Tudo quase OK, menos o indicador de combustível que não funciona e o motor que está montado muito baixo… Normal.
Depois o passeio foi giro, a testar. E para que não fosse tudo só passeio, resolvemos meter 2 amostras na água. Em 30 minutitos, uma macôa para iniciarmos o Martins na pesca e batizarmos o barco. Fantásico. Encomendado não tinha sido melhor.
À chegada, perto da hora do almoço, mais um pormenorzinho… Havia que esperar porque os marinheiros ajudantes estavam a almoçar… Normal.
Agora, só falta ter-vos por aqui para umas voltas e uns dias muito bem passados, com Sol, águas quentes e outras coisas que só no local para apreciarem….
faço e por isso demora muito a traduzir. 
Por isso aqui fica o essencial. Desde que nasci no longínquo Setembro de 2007, todos os dias têm sido dia da Mãe. Mas este, dia 4 de Abril de 2008, foi o primeiro dia oficial da MÃE. 
E por isso queria deixar aqui um beijinho 
doce para ela e ficam umas fotos para os amigos.
